HIBERNAÇÃO | UM "ENTRE" A PRIMEIRA E SEGUNDA TEMPORADA

Os encontros La Plataformance se encontram em estado e hibernação, de modo que isso não significa uma parada e sim, um espaço para a reflexão e a continuidade no exercício das poéticas.

Em nossos encontros pós 1ªTemporada, nos debruçamos sobre questões situadas no lugar da continuidade,bem como alavancamos uma série de informações acerca das habilidades pessoais de cada participante, tendo em vista a colaboração nas mais diversas frentes de trabalho. Repensamos os aspectos operacionais de cada encontro, como no caso do tempo destinado a quem deseja acionar durante o mesmo. Roberto Rezende,por exemplo, propôs um "Open Space" para repensar questões sobre decisões e desejos futuros. Também foi determinado um contorno operacional para algumas práticas,de modo que cada performance terá um tempo médio de 30 minutos ,assim como serão dedicados outros 30 minutos para um bate papo sobre o ocorrido. Foi estabelecido também um tempo para o processo relacionado a  apresentação dos históricos e poéticas de cada colaborador,não obstante, divididos em 20 minutos para explanação e 40 para reverberações ou bate papo.

Xs artistas da performance seguiram com seus trabalhos durante esse período "offline"... Diana Moraes, apresentou uma proposta baseada em sua viagem ao México, que se desdobrou num procedimento baseado numa escrita sobre impressões,sob a perspectiva de um giro corporal em torno de seu de eixo .

Janaína Carrer datilografou pequenos textos que foram postos à disposição das pessoas para que essas executassem uma leitura por microfone.Detalhe, a caixa de som se encontrava num outro lugar da Oficina Cultural.

Henrique Luís executou a performance "Zephyr ,de Ique in Vogue" com base em textos de autoria própria, bem como uma caminhada pelos espaços da Oficina Cultural.

Cabe registrar alguns recortes sobre as performances ocorridas

Registros: Janaína Carrer

"Este projeto nasce como desdobramento da performance "Expurgação", que fez parte do projeto "Putrefatio" realizado durante a Residência Artística Nuvem - Estação Rural de Arte e Tecnologia (jan/2015). Naquela ocasião, a ação consistia em, durante 1 hora isolada no quarto, permanecer datilografando os fluxos de pensamentos em uma máquina de escrever de forma ininterrupta, para, em seguida, jogar todos os papéis fora sem lê-los. As questões que se colocam agora são: como se operam as mudanças psicofísicas em nós quando estamos diante do outro? Como a movimentação dos/entre corpos nos afetam? Se antes os meus fluxos transformados em palavras eram indesejados e descartados, como posso agora assumí-los a ponto de me expor sem medo ao outro? Como nossos atravessamentos se expõem em palavras sinceras e diretas?
Primeiro experimento em Laplataformance - Oficina Cultural Oswald de Andrade 

#1 - Eu Te Olho
Experimentar na palavra escrita as alterações provocadas pelo outro:
- A performer permanece em fluxo, escrevendo na máquina tudo que lhe atravessa.
- O público poderá chegar, sentar e usar um microfone para ler em voz alta as páginas que são ali escritas.
- Em um outro ambiente, distante dali, esta voz do público é reverberada por uma caixa de som, preenchendo outros espaços com as palavras e confissões que surgem daquele encontro."


 Foto Hideo Kushiyama
  Foto Hideo Kushiyama


 Foto Rodrigo Munhoz

  Foto Rodrigo Munhoz


 Foto Ique in Vogue
  Foto Ique in Vogue
 Foto Ique in Vogue





Registros Performance Ique in Vogue

Zephyr

  Foto Rodrigo Munhoz
   Foto Rodrigo Munhoz
  Foto Rodrigo Munhoz
  Foto Pedro Galiza
Performance Ique in Vogue

Eis a segunda parte da Performance de Janaína Carrer

Este projeto nasce como desdobramento da performance "Expurgação", que fez parte do projeto "Putrefatio" realizado durante a Residência Artística Nuvem - Estação Rural de Arte e Tecnologia (jan/2015). Naquela ocasião, a ação consistia em, durante 1 hora isolada no quarto, permanecer datilografando os fluxos de pensamentos em uma máquina de escrever de forma ininterrupta, para, em seguida, jogar todos os papéis fora sem lê-los. As questões que se colocam agora são: como se operam as mudanças psicofísicas em nós quando estamos diante do outro? Como a movimentação dos/entre corpos nos afetam? Se antes os meus fluxos transformados em palavras eram indesejados e descartados, como posso agora assumí-los a ponto de me expor sem medo ao outro? Como nossos atravessamentos se expõem em palavras sinceras e diretas?

#2 - Tu me Vês

Inverter o jogo. Experimentar na plavra falada as alterações pelas escritas do outro:

- O público pode sentar e escrever na máquina o que lhe atravessar.

- A performer permanece em fluxo, falando ao microfone. Intercala o discuros corrido com a leitura do que o público escreve.

- Em um outro ambiente, distante dali, esta voz do público é reverberada por uma caixa de som, preenchendo outros espaços com as palavras e confissões que surgem daquele encontro.



Fotos de Pedro Galiza